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Mostrando postagens de maio, 2008

Santo Antônio e o pão dos pobres

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Santo Antônio e o pão dos pobres 13 de junho “Sem o pão, uma mesa não é farta. Assim também, sem a caridade, as demais virtudes não são completas” (Sto. Antônio de Pádua). Antônio de Pádua ou de Lisboa, tanto faz, o que importa é o quanto nosso santo é querido e amado em todo o mundo. Santo Antônio foi um sinal visível do amor de Cristo, seu olhar sempre em direção às coisas do alto, não o impediu de estar atento aos apelos e aflições de seu povo. Os devotos de Santo Antônio lhe devotam um carinho tão grande que ele já faz parte integrante de suas vidas, alguém muito íntimo e muito próximo, partilhando momentos de alegrias e consolando as dores. Enquanto viveu na terra, Santo Antônio foi incansável em seu zelo de pregador e missionário da Boa Nova de Jesus Cristo. Destacava-se como um profundo conhecedor das escrituras, um apaixonado pelo pão da palavra e da eucaristia. O pai dos pobres, como era chamado, além de suprir as necessidades espirituais e temporais do povo, interferiu com co

A Nossa Senhora das Alegrias e a Coroa Franciscana das Sete Alegrias da Virgem Maria

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A Nossa Senhora das Alegrias e a Coroa Franciscana das Sete Alegrias da Virgem Maria “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu salvador...! (Lc. 1, 46 – 47). Como poderemos definir um sentimento tão complexo e tão completo. Segundo alguns estudiosos a alegria é: “Júbilo, é satisfação, é vivacidade; ela se manifesta em palavras e ações”.Em hebraico, alegria e o mesmo que festa! São Paulo exorta os felipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor”; vive em alegria espiritual permanente quem está em perfeita harmonia com Deus. O Salmista nos lembra que a alegria é a herança dos corações retos (Sal. 31, 11). Jesus, momentos antes de sua dolorosa Paixão, adverte os apóstolos de que ninguém lhes tiraria sua alegria (Jo. 16, 22). E o que dizer dos apóstolos, que depois de serem levados ao sinédrio, foram humilhados e espancados com varas e de lá saíram alegres por terem sido julgados dignos de sofrer ultrajes pelo nome de Jesus (At. 5, 41). As alegrias de Maria! Se

A Visitação da Santíssima Virgem Maria

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A Visitação da Santíssima Virgem Maria 31 de maio “Com um grande grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre’”. Canta as maravilhas do Senhor Deus, ó Maria! O Caminho! O sol primaveril se põe, sopra uma brisa fria e no céu vai se desenrolando um imenso manto azulado cheio de estrelas. Ouve-se no meio do silêncio noturno o pisar cuidadoso do burrico que, orgulhoso, carrega a jovem Maria, a Arca da Nova Aliança. O caminho que leva ao Hebron, onde moram os parentes Isabel e Zacarias, é pedregoso e perigoso. Maria cheia do Espírito Santo, entoa cânticos de louvor ao Deus do amor! Poder-se-ia dizer que no caminho do Hebron, aconteceu a primeira procissão de Corpus Christi; Maria o primeiro e o mais perfeito sacrário da terra, leva Jesus, o Verbo de Deus, encarnado em suas entranhas, até a casa de Izabel. À distância entre Nazaré e Ain Karin (Hebron) é de aproximadamente 150 km. Conforme nos relata as escrituras, Maria vai às pressas à casa de Izabel
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Nossa Senhora do Bom Conselho 26 de abril Quero recostar em teu regaço, e como filho, cansado da caminhada, experimentar a suavidade de teu consolo e atender aos teus conselhos cheios de ternura maternal! Conselho “é a capacidade de julgar e discernir o que é mais conveniente fazer ou não em determinadas situações complexas...”. Todos nós, que buscamos a realização humana e almejamos a santidade, precisamos do dom do conselho. A invocação ou título “Mãe do Bom Conselho”, foi incluído na ladainha Lauretana da Nossa Senhora pelo Papa Leão XIII Uma das passagens mais belas do evangelho é, sem dúvida, a das bodas de Caná da Galiléia. Nela Jesus ouve o apelo de Sua Mãe, um apelo confiante e comprometido com as necessidades alheias. Acredito que o que mais tocou o coração de Jesus foi o pronto conselho que Maria deu aos servos: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Em Caná da Galiléia o conselho de Maria está em sintonia com a fórmula da fé da aliança que a comunidade pronunciou no Monte Sina