Maria Santíssima


Maria Santíssima


Modelo de Mãe e Rainha da família

“A família, fundada e vivificada pelo amor é uma comunidade de pessoas: dos esposos, homem e mulher, dos pais e dos filhos, e dos parentes. Sua primeira tarefa  é a de viver fielmente a realidade da comunhão num constante empenho por fazer crescer uma autêntica comunidade de pessoas” (Beato João Paulo II).
Na dimensão familiar, a mãe é o centro do coração da família, é a vida, a luz, a alegria, a consolação dos filhos; é a medianeira, a ponte entre o pai e os filhos.
É por causa desta vitalidade e atividade benéfica da mãe na família, que Cristo em sua agonia na cruz incumbiu sua mãe diletíssima da missão maternal na sua instituição – a Igreja (fonte de sacramentos, nascida da chaga aberta do coração de Jesus).
Desde todo o sempre, o povo Cristão aclama Nossa Senhora como Rainha da Família. Esse titulo é atualmente muito oportuno pois valoriza uma das dimensões mais importantes da vida humana: “A família”.
Estar a serviço e promovendo a continuidade da obra criadora de Deus, é a tarefa  fundamental da família. “Os filhos são o dom mais excelente do matrimônio e constituem um beneficio máximo para os próprios pais”, conforme o Vaticano II.
Foi na simplicidade, realidade dominante da Sagrada Família, que o plano de salvação, do gênero humano, de Deus Pai, concretizou-se. O que o Pai desejou, o filho realizou pela ação do Espírito Santo.
O sim de Maria, a simples e humilde serva do Senhor, unido ao gesto obediente do justo carpinteiro José, constituíram os alicerces sagrados que dariam sustentação ao plano de Deus. Jesus nasceria no seio de uma família.
José e Maria, desde o momento que aceitaram colaborar com plano de Deus, passaram a confiar unicamente na providência divina. A ida obrigatória a Belém, a falta de hospedagem, o alojamento naquela gruta fria, úmida e mal cheirosa, e o nascimento do menino naquele lugar são provas de entrega e confiança.
A vida em Nazaré é simples e difícil para todos: Jesus, Maria e José não são poupados em nada, o pão de cada dia é conquistado com trabalho e suor.
Tudo é comum, tudo é divino no cotidiano convívio da sagrada família; nada chama a atenção dos vizinhos e amigos. A casa de Nazaré é a mais perfeita escola de sabedoria, de virtudes, onde o silêncio era o mestre da perfeição. Tudo era guardado e meditado nos três corações unidos.
Durante 30 anos, Jesus viveu uma existência comum em Nazaré: a sabedoria que o Rei Salomão tanto desejou habitou e conviveu com a humildade e a simplicidade na pobre casa de José e Maria.
No ano de 1981, o então Papa João Paulo II, assim escreveu: “Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja também a mãe da Igreja Doméstica e, graças a seu auxilio fraterno, cada família cristã possa tornar-se verdadeiramente uma pequena Igreja, na qual se manifesta e reviva o mistério da Igreja de Cristo. Seja ela a escrava do senhor, o exemplo de acolhimento humilde e generoso da vontade de Deus; seja ela mãe das dores aos pés da cruz, a confortar e a enxugar as lagrimas dos que sofrem pelas dificuldades das suas famílias”.
Que a Santissima Virgem nos defenda e nos proteja como mãe, e como tal nos cubra com seu manto de amor.

Paz e Bem!

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